Quase não posto aqui, texto de outros poetas, pois a proposta do meu blog é ser meu instrumento de expressão, um canal onde posso publicar minha frágil e despretenciosa poética, meus contos rápidos e estabelecer um diálogo sobre arte de maneira informal.
Hoje, acordei com Quintana na cabeça e no peito. Recorrí aos seus textos que me tranquilizam e paradoxalmente me inquietam.
Assim, decidí fazer uma homenagem com a postagem de um poema desse mestre da poesia brasileira que eu tanto amo.
Canção do dia de sempre
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Hoje, acordei com Quintana na cabeça e no peito. Recorrí aos seus textos que me tranquilizam e paradoxalmente me inquietam.
Assim, decidí fazer uma homenagem com a postagem de um poema desse mestre da poesia brasileira que eu tanto amo.
Canção do dia de sempre
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mário Quintana (1906-1994)
1 comentário:
Mário Quintana é simplesmente...simples!
Simples e bonito.
amo!
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