terça-feira, 2 de outubro de 2007

POEMA ESCRITO AO SOL

PARA CINEIDE PACHECO
SEM PERDA OU GANHO
O SOL VAI E VEM
NÃO RECLAMA DAS VOLTAS
NEM AMEAÇA ESCURO

DÁ SEMPRE UM PULO
E APARECE NESSES TEMPOS
DE CALOR


AQUECENDO
A VIDA PEQUENINA
AQUI EM BAIXO


NÃO ESCUTA QUEM LAMENTA
ABRE A BOCA E GRITA
GRITA SEMPRE VIDA
E SE FAZ OUVIR MESMO COM SILÊNCIO

>Stefano Ferreira, escrito antes do almoço, no calor visceral que aquece tanto fora quanto dentro, dando mais fome, não só de pão, mas também de humanidade. Lembrei da amiga Cineide Pacheco, amante da poesia e da vida, pois hoje é seu aniversário e não existe vela maior para celebrar a vida que o sol.

2 comentários:

Anónimo disse...

parabéns pelo poema, você estava muito inspirado ao escrevê-lo.

Anónimo disse...

Lindo poema, Fanim.
E fantástica, sensacional dedicatória temporal e emocional.KKKKK.

Gustavo Ferreira