
Comer sem pressa
Andar descalço pelas praças e passeios com o zipper do peito aberto
Sorrir bem alto sentado na calçada com as pernas pra cima
Banhar de mangueira no quintal
Deitar no sereno á noite e contar estrelas
Raspar o resto da massa do bolo doce que foi despejada na forma (de preferência com os dedos).
Tentar pegar vaga-lumes com a mão
Sorvete de ameixa e côco na praça
Soltar pipa ao ar
Tomar banho nas bocas de jacaré do cine-teatro em dia de chuva grossa
Ouvir o ruído do vinil na radiola
Gritar quando a luz retorna
Mandar bilhete
Fazer aviõezinhos de papel
Ou
Barquinhos de jornais
Cantar por mais de uma hora no banheiro (mesmo que os vizinhos detestem sua voz ou não suportem a canção "O Leãozinho" de Caetano)
Stefano Ferreira.Poema escrito às duas da tarde de uma sexta-feira jogada à saudade de um passado rabiscado na memória que cheira a colônia suíça e a felicidade...
Andar descalço pelas praças e passeios com o zipper do peito aberto
Sorrir bem alto sentado na calçada com as pernas pra cima
Banhar de mangueira no quintal
Deitar no sereno á noite e contar estrelas
Raspar o resto da massa do bolo doce que foi despejada na forma (de preferência com os dedos).
Tentar pegar vaga-lumes com a mão
Sorvete de ameixa e côco na praça
Soltar pipa ao ar
Tomar banho nas bocas de jacaré do cine-teatro em dia de chuva grossa
Ouvir o ruído do vinil na radiola
Gritar quando a luz retorna
Mandar bilhete
Fazer aviõezinhos de papel
Ou
Barquinhos de jornais
Cantar por mais de uma hora no banheiro (mesmo que os vizinhos detestem sua voz ou não suportem a canção "O Leãozinho" de Caetano)
Stefano Ferreira.Poema escrito às duas da tarde de uma sexta-feira jogada à saudade de um passado rabiscado na memória que cheira a colônia suíça e a felicidade...
10 comentários:
Essa dai eu amei Fanin.....
Bem a tua cara.....
Vou entrar uma hora dessas para mostrar aos meninos...Eles ainda não viram..
Saudades!!!!Beijos pra todos!!!!
So uma coisa me vem:: lagrimas nos olhos.
brigado fanim por me transportar de tão longe a ingênua infância perdida de Oeiras.
gustavo
sanim...
amei....
huuahuhuahuaahuahuahu
ficou muito legal...
a nossa cara.
xaudades..
bjuxxx
e ai...
gostei desse comentis sobre nois...
tah massa!
abraço!!!!
detin
Parab�ns, Stefano, penso que poderias prescrever seu poema para os profissionais da sa�de, assim eles nos lembrem de que coisas simples da vida podem nos render sa�de e felicidade.
isso precisa de comentario?
vc foi capaz de lever-me a minha infancia não muito distante quando eramos felizes e não sabiamos!!!
parabéns vc escreveu relmente pra tocar nós oeirenses
Hoje, que quase não tomei café direito,que quase não saía de casa, que quase pensei em cometer suicídio, que quase não assisti a aula direito, que pensei e/ou escrevi besteira; vem esse poema e me diz pra eu tentar ser feliz.
Paula Taize.
Simplesmente MASSA! Do tempo das gincanas no Alto do Xé! ehehehe
"zipper do peito aberto"(original)..."Raspar o resto da massa do bolo doce que foi despejada na forma (de preferência com os dedos)" (brigando com os irmãos pela bacia da massa do bolo)... "Tentar pegar vaga-lumes com a mão"..."Gritar quando a luz retorna". Ai meu Deus!!!! Me transportei à minha infância de que tenho tantas saudades. Um abraço...
Adorei ter recebido o post acima.
Mas gosto muito quando as pessoas se identificam.
Obrigado pelo carinho e continuem provando do que sirvo no a cor...
Beijos!!!!!!!!!!
Stefano Ferreira
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