
Existe uma máxima no campo literário, reafirmada ao longo da história da crítica, que nos alerta:
“OS GRANDES POETAS, NÃO MORREM,.PETRIFICAM-SE NAS LINHAS DE SEUS POEMAS”.
Lembrei-me dessa abordagem, quando li pela primeira vez o livro Sociedade dos Poetas Trágicos, do escritor e jornalista Zózimo Tavares, quando fiz sua apresentação em 2003, dentro da programação oficial do I Festival de Cultura de Oeiras.
Hoje, volto a apresentar a obra, em sua segunda edição, reafirmando ser esse livro, uma viagem, que nos transporta para a vida e produção poética de dez jovens poetas que morreram muito cedo.
Não se trata, porém, apenas de uma reunião biográfica ou apreciação crítica comum, mas sim, de um mergulho na própria essência poética desses artistas que nos leva de maneira muito particular, a vivenciarmos a intensidade de suas transtornadas vidas.
Além disso, o livro pe um passeio por diferentes contextos e épocas, responsáveis pelos estilos literários desenhados por cada um deles.
Poetas como Alcides Freitas, José Newton de Freitas, Licurgo Paiva, Lucídio Freitas, Mário Faustino, Paulo Veras, Ramsés Ramos, Torquato Neto, Zito Batista e o inesquecível Nogueira Tapety.
As frias páginas do livro vão costurando vidas atormentadas e poemas que versam do lirismo à transgressão.
O autor, exímio jornalista, não perde oportunidade de colocar em prática o biógrafo cuidadoso, na descrição minunciosa da vida dos poetas relatados.
O livro, representa para nosso estado, uma referência para o estudo de nossa literatura, pois resgata e oferece para as novas gerações um panorama poético de autores que não possuem suas obras circulando no mercado.
Para nós oeirenses, a obra trava um diálogo lítero-cultural com nossa produção, pois dois dos doze poetas retratados, são filhos da nossa invicta Oeiras.
Outro fato especial para o relançamento da obra esse ano, é que um dos poetas abordados no livro, será homenageado o SALIPI 2007. O salão do livro do Piauí,prestará homenagem ao anjo torto, Torquato Neto.Ele que foi um dos mentores intelectuais do tropicalismo e que representa o poeta de maior repercussão de nossa literatura a nível de Brasil.
Uma das preciosidades do livro é a histórica foto de Torquato com a fina flor da música popular brasileira, no jardim da casa do poetinha Vinícius de Moraes.
Atrelado a tudo isso, o livro é respaldado por uma temática maior:A tragicidade na vida de nossos poetas, transposta pelo olhar do autor com muita profundidade.
Adentremos a essa sociedade de poetas trágicos, com a sensação de que todos os nossos poetas, despidos em vida e obra ressuscitam sempre que alguém volta a lê-los.
Pois, poetas não morrem...
“OS GRANDES POETAS, NÃO MORREM,.PETRIFICAM-SE NAS LINHAS DE SEUS POEMAS”.
Lembrei-me dessa abordagem, quando li pela primeira vez o livro Sociedade dos Poetas Trágicos, do escritor e jornalista Zózimo Tavares, quando fiz sua apresentação em 2003, dentro da programação oficial do I Festival de Cultura de Oeiras.
Hoje, volto a apresentar a obra, em sua segunda edição, reafirmando ser esse livro, uma viagem, que nos transporta para a vida e produção poética de dez jovens poetas que morreram muito cedo.
Não se trata, porém, apenas de uma reunião biográfica ou apreciação crítica comum, mas sim, de um mergulho na própria essência poética desses artistas que nos leva de maneira muito particular, a vivenciarmos a intensidade de suas transtornadas vidas.
Além disso, o livro pe um passeio por diferentes contextos e épocas, responsáveis pelos estilos literários desenhados por cada um deles.
Poetas como Alcides Freitas, José Newton de Freitas, Licurgo Paiva, Lucídio Freitas, Mário Faustino, Paulo Veras, Ramsés Ramos, Torquato Neto, Zito Batista e o inesquecível Nogueira Tapety.
As frias páginas do livro vão costurando vidas atormentadas e poemas que versam do lirismo à transgressão.
O autor, exímio jornalista, não perde oportunidade de colocar em prática o biógrafo cuidadoso, na descrição minunciosa da vida dos poetas relatados.
O livro, representa para nosso estado, uma referência para o estudo de nossa literatura, pois resgata e oferece para as novas gerações um panorama poético de autores que não possuem suas obras circulando no mercado.
Para nós oeirenses, a obra trava um diálogo lítero-cultural com nossa produção, pois dois dos doze poetas retratados, são filhos da nossa invicta Oeiras.
Outro fato especial para o relançamento da obra esse ano, é que um dos poetas abordados no livro, será homenageado o SALIPI 2007. O salão do livro do Piauí,prestará homenagem ao anjo torto, Torquato Neto.Ele que foi um dos mentores intelectuais do tropicalismo e que representa o poeta de maior repercussão de nossa literatura a nível de Brasil.
Uma das preciosidades do livro é a histórica foto de Torquato com a fina flor da música popular brasileira, no jardim da casa do poetinha Vinícius de Moraes.
Atrelado a tudo isso, o livro é respaldado por uma temática maior:A tragicidade na vida de nossos poetas, transposta pelo olhar do autor com muita profundidade.
Adentremos a essa sociedade de poetas trágicos, com a sensação de que todos os nossos poetas, despidos em vida e obra ressuscitam sempre que alguém volta a lê-los.
Pois, poetas não morrem...
Assim, peço licença para os poetas trágicos oeirenses, para homenagear nessa noite memorável, um de meus poetas preferidos, o incendiário Torquato Neto, lendo seu profético poema COGITO:
Cogito
Torquato Neto
do homem que inicieina medida do impossível
eu sou como eu sou
agora sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranqüilamente todas as horas do fim.
Francisco Stefano Ferreira dos Santos
Jornalista e professor do curso de letras-português(UESPI-Oeiras)
Secretário de Cultura e Turismo de Oeiras
Jornalista e professor do curso de letras-português(UESPI-Oeiras)
Secretário de Cultura e Turismo de Oeiras
1 comentário:
Moro na rua do nada
Aquela que ninguém vê
Mas que todos pisam
Tem vistas para o infinito
E acaba a onde a alma começa...
Existe uma coisa que se chama alma,quem não escreve com ela nunca será "chamado" o hoje é o amanhã o "logo" é já aqui ao lado...
Fica na mesma distância na imaginação,a realidade essa é imaginada por tudo e nada.
Gostei do blog.
Abraço.
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