A teledramaturgia brasileira está de parabéns, aliás, está de parabéns todos nós brasileiros que vamos desfrutar da obra A Pedra do Reino de Ariano Suassuna, que estéia ainda esse mês de junho, na Rede Globo de televisão.
A obra, trata de uma colcha de retalhos, em que se misturam síbolos da realeza e ícones mitificados pelo inconsciente coletivo do sertão nordestino.
A transposição de uma obra dessas para a televisão, é um exercício de resgate e sedimentação de nossa identidade cultural.
Entre ganchos da obra, está a temática do sebastianismo, a espera pelo retorno do rei português D. Sebastião, que desapareceu em na batalha de Alcacer Quibir.
A produção enfatiza que se trata de uma microssérie, pois será exibida em cinco capítulos.
Um ponto positivo da direção da microssérie é que foi construída um cidade cenográfica de 2 mil metros quadrados em taperoá, no sertão da Paraíba.
Os atores são todos do interior da Paraíba,isso fez com que houvesse todo um preparo com oficinas, através do trabalho de pesquisadores da área de linguagem teatral, que auxiliam o diretor Luís Fernando Carvalho.
Preste atenção nos devaneios do personagem Quaderna, pois realeza e cultura popular vão tecendo uma panorama de nosso acervo popular e erudito.
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