segunda-feira, 16 de julho de 2007

POEMA DALTÔNICO

se água serve
sou sede

se as cores das horas
já se repetiram pela rotina dos dias
daltônico me incorporo

se caminhar reto te inquieta
ponteiro eu me posiciono
sem tempo de parada

se a luz que nos esquenta
te cansas
e preferes a escuridão
do nosso própio clarão

apago o candeeiro
na madrugada que silencia
por nós
Stefano Ferreira
Oeiras 16 de julho de 2007
escrito com gosto de café preto na boca

2 comentários:

Thompson disse...

Muito bom, cara!












eu tive que ler tres vezes... rsrs

Thompson disse...

ps.:
esses gatos são oeirenses?




eu queria encomendar dois filhotes.
um branco e um preto também..