segunda-feira, 15 de março de 2010

DIA NACIONAL DA POESIA

Ontem, 14 de março, comemorou-se o Dia Internaciona da Poesia.m, 14 de março, comemorou-se o Dia Internaciona da Poesia.
Alguém me perguntava se publcaria algo sobre uma data.
Pensei naquilo e depois decidi.


POEMA DA ARTE DE POETIZAR


NO DIA NACIONAL DA POESIA
AQUI EM MIM
ELA
Curtia
Preguiça.


BOCEJAVA Deitada EM UMA REDE
E AGUARDAVA A CHEGADA DO OUTRO DIA.


POIS A POESIA É A MÃE
DO POEMA
QUE
SÓ HOJE
NASCERIA.


Stefano Ferreira. Manhã quente de março. Olhando uma praça vazia, como lentas horas, as piadas do dia, TOMANDO CAFÉ PRETO SEM "ISCA".

1 comentário:

Unknown disse...

Minha homenagem a você meu amigo poeta!
"Na minha cidade tem poetas,poetas que chegam sem tambores nem trombetas,trombetas.E sempre aparecem quando menos aguardardos,guardados,guardados entre livros e sapatos, em baús empoeirados.Saem de recônditos lugares,usares,usares.Onde vivem com seus pares,seus pares e convivem com fantasmas multicores,de cores, de cores que te pintam as olheiras e te pedem que não chorem. Suas ilusões são repartidas, partidas entre mortos e feridas,feridas,feridas,mas existem com palavras confundidas,fundidas ao seu triste passo lento pelas ruas e avenidas. Não desejam glórias nem medalhas, medalhas se contentam com migalhas , migalhas de canções e brincadeiras com seus versos dispersos, dispersos.Obcecados pela busca de tesouros submersos.Fazem quatrocentos mil projetos,projetos que jamais são alcançados,alcançados,cansados, nada disso importa enquanto eles escrevem,escrevem o que sabem e o que não sabem e o que dizem que não devem.Andam pelas ruas os poetas, poetas como se fossem cometas, cometas num estranho céu de estrelas idiotas e outras,outras cujo brilho sem barulho veste suas caudas tortas.Na minha cidade tem canetas, canetas, esvaindo-se em milhares, milhares de palavras retorcendo-se e confusas, confusas em delgados guardanapos feito moscas inconclusas.Andam pelas ruas escrevendo e vendo.O que veêm vão dizendo,dizendo e sendo eles poetas de verdade enquanto espiam e piram,e piram. Não se cansam de falar do eles juram que não viram.Olham para o céu esses poetas,poetas,poetas como se fossem lunetas, lunáticas lançadas ao espaço e o mundo inteiro, inteiro fossem vendo pra depois voltar para o Rio de Janeiro." ( Milton Nascimento)