Entediado das reclamações da esposa aflita, com o calor quarenta graus do Piauí, toda noite tentava tranqüilizá-la espalhando baldes pela casa, para aparar a água das goteiras, prevendo que a chuva chegaria por volta das duas da madrugada.
De manhã, ela saia recolhendo os utensílios e reclamando do sol que entrava pelas frestas das telhas, encandeando sua visão já gasta pelo tempo.
Com os baldes, quarava a roupa que secava ardente, no sol quarenta graus das dez horas da manhã.
Stefano Ferreira. Madrugada do dia 18 de novembro de 2008.
P.S:. Tentei a todo custo, colocar a palavra “tranqüilizar” sem trema. Mas meu computador ainda não se adaptou á nova reforma ortográfica da língua. Meu Word é birrento!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
MINICONTO DA ESPERA
Foto: Stefano Ferreira
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