
Cai a noite
Pálida e ansiosa
De carne
De espaço
Onde a luz dá lugar
Ao inesperado
De um som
Ou
De um silêncio
Regidos por nós
Na mais calma
E ao mesmo tempo
Velozmente
Alvoroçada
Envolvida na vontade
De se humanizar
Em um desejo apenas
E como sempre
Uma cadeira
Está sempre vazia
Para as suas inquietações
Para que a noite possa entrar
E
Sentar
Seduzindo-nos até que o sol
Possa chegar
Poema escrito na chegada da noite de um sábado lento e triste, numa "cadeira de macarrão" branca que me serve de confessionário diário.
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