
Francisco Stefano Ferreira é professor de literatura (UESPI-Oeiras) e comanda a Secretaria de Cultura na Capital da Fé. Há menos de dois meses criou um blog que leva o sugestivo nome de A Cor da Chita. Por considerar importante a iniciativa do Stefano, como é mais conhecido o professor (que também é jornalista, por formação, poeta e cronista, por vocação), o Portal do Sertão propôs a ele que o blog integrasse o Portal, no que aquiesceu. A partir de hoje, portanto, A Côr da Chita passa a ser mais uma das seções do nosso sítio virtual, enriquecendo, ainda mais, o seu festejado conteúdo. Seja bem vindo Secretário! Para assinalar o início desta parceria, a entrevista abaixo nos foi concedida por ele:
Portal do Sertão - Você, como professor e Secretário da Cultura de Oeiras tem oportunidade de conversar sobre inúmeros temas com pessoas “do ramo”. É recente esta necessidade de se comunicar através de um blog?
Stefano Ferreira - Conversar sobre cultura sempre foi o meu programa favorito, mas a idéia de criar um blog veio da necessidade de exercitar, com prazer, o meu lado jornalista, poeta e cronista. Durante muito tempo resisti em mostrar os meus textos literários e, com esse veículo, posso ser as três coisas, interagindo com liberdade e expondo meu pensamento e minhas criações.
Portal do Sertão - Por que deu a seu blog esse nome “A cor da chita”? Pergunto, inclusive, porque a chita é, normalmente, multicolorida. Esta dicotomia foi intencional?
Stefano Ferreira - Queria colocar um nome regional, uma expressão usada por nós sertanejos que tivesse um tom de humor. A dicotomia foi proposital, a página é um espaço com várias possibilidades. A proposta do site é não ter um formato convencional, é abordar vários temas, trazer um poema e em seguida uma crítica de arte ou apenas uma reflexão filosófica através de uma minicrônica.
Portal do Sertão - Como você sente a receptividade do seu Blog entre o povo de Oeiras? Existiu algum comentário que o tenha emocionado a mais da conta?
Stefano Ferreira - O blog está sendo bastante acessado, recebo muitas mensagens de apoio e comentários carregados de admiração. Fico emocionado quando os meus amigos elogiam, porque, além de amigos, a maioria são pessoas de bom gosto literário, pessoas que, realmente, não tivessem gostado ficariam caladas. Eles viviam insistindo comigo para que eu publicasse meus poemas e crônicas. Também me alegra saber que o blog é uma forma das pessoas matarem a saudade de Oeiras através de mim.
Portal do Sertão - Menos de um mês depois do lançamento de “A cor da Chita” você resolveu reformatar o blog. O que o levou a fazer isto? Sua própria vontade ou houve sugestões de terceiros? O que mudou para além das aparências?
Stefano Ferreira - A concepção visual é muito importante para um veículo como a Internet. No caso da nova cara do “a cor da chita.” fiquei testando e refletindo sobre que perfil estético casaria melhor com a proposta. Na verdade achei o preto mais impactante e acabei mudando. Mas de repente a chita pode ser repaginada (risos). Acho que não, a cara do blog é essa. Gosto muito! Até mesmo idéias surgiram agora, como a série de comentários que lancei no blog há uma semana. Eu a chamo de Em cada canto um louco ,onde vou postar, a cada mês, comentários sobre os loucos mais carismáticos de Oeiras, com causos deliciosos contados pelas pessoas
Portal do Sertão - Contávamos com você no Festival de Inverno de Pedro II, que, aliás, foi inesquecível. Por que não foi?
Stefano Ferreira - Na verdade tive alguns problemas pessoais e, além disso, não poderia me afastar do meu trabalho naquele final de semana.. Mas confesso que fiquei com água na boca.
Portal do Sertão - Algumas pessoas comentam que você tem uma visão ufano-internista no sentido de achar que Oeiras já lhe deu “régua e compasso” e que o resto pouco acrescenta. Seria esta a explicação para sua ausência nos Festivais de Pedro II e outros eventos importantes. O que você diz?
Stefano Ferreira - Jamais teria uma opinião tão limitada quanto essa. Na verdade não gostaria de ter ido só a Pedro II, mas a Parati, na FLIP, á Bienal do Livro de São Paulo, ao SALIPI, à feiras de arte em Londres, Festivais e mostras em Amisterdã, enfim, a todo bom festival, onde possa aprender, amadurecer idéias e, acima de tudo, desfrutar de arte. Aliás, se o INTERARTES voltar a acontecer esse ano, quero muito estar lá. Até por que, no caso do Piauí, cada Festival é uma história diferente e isso é o mais legal de tudo. Toda experiência acrescenta, aprendi isso muito cedo, quando comecei a dar aulas e nunca me furtarei de descobrir e provar do diferente, aproveitando o que julgo ser bom.
Portal do Sertão - Você, como professor e Secretário da Cultura de Oeiras tem oportunidade de conversar sobre inúmeros temas com pessoas “do ramo”. É recente esta necessidade de se comunicar através de um blog?
Stefano Ferreira - Conversar sobre cultura sempre foi o meu programa favorito, mas a idéia de criar um blog veio da necessidade de exercitar, com prazer, o meu lado jornalista, poeta e cronista. Durante muito tempo resisti em mostrar os meus textos literários e, com esse veículo, posso ser as três coisas, interagindo com liberdade e expondo meu pensamento e minhas criações.
Portal do Sertão - Por que deu a seu blog esse nome “A cor da chita”? Pergunto, inclusive, porque a chita é, normalmente, multicolorida. Esta dicotomia foi intencional?
Stefano Ferreira - Queria colocar um nome regional, uma expressão usada por nós sertanejos que tivesse um tom de humor. A dicotomia foi proposital, a página é um espaço com várias possibilidades. A proposta do site é não ter um formato convencional, é abordar vários temas, trazer um poema e em seguida uma crítica de arte ou apenas uma reflexão filosófica através de uma minicrônica.
Portal do Sertão - Como você sente a receptividade do seu Blog entre o povo de Oeiras? Existiu algum comentário que o tenha emocionado a mais da conta?
Stefano Ferreira - O blog está sendo bastante acessado, recebo muitas mensagens de apoio e comentários carregados de admiração. Fico emocionado quando os meus amigos elogiam, porque, além de amigos, a maioria são pessoas de bom gosto literário, pessoas que, realmente, não tivessem gostado ficariam caladas. Eles viviam insistindo comigo para que eu publicasse meus poemas e crônicas. Também me alegra saber que o blog é uma forma das pessoas matarem a saudade de Oeiras através de mim.
Portal do Sertão - Menos de um mês depois do lançamento de “A cor da Chita” você resolveu reformatar o blog. O que o levou a fazer isto? Sua própria vontade ou houve sugestões de terceiros? O que mudou para além das aparências?
Stefano Ferreira - A concepção visual é muito importante para um veículo como a Internet. No caso da nova cara do “a cor da chita.” fiquei testando e refletindo sobre que perfil estético casaria melhor com a proposta. Na verdade achei o preto mais impactante e acabei mudando. Mas de repente a chita pode ser repaginada (risos). Acho que não, a cara do blog é essa. Gosto muito! Até mesmo idéias surgiram agora, como a série de comentários que lancei no blog há uma semana. Eu a chamo de Em cada canto um louco ,onde vou postar, a cada mês, comentários sobre os loucos mais carismáticos de Oeiras, com causos deliciosos contados pelas pessoas
Portal do Sertão - Contávamos com você no Festival de Inverno de Pedro II, que, aliás, foi inesquecível. Por que não foi?
Stefano Ferreira - Na verdade tive alguns problemas pessoais e, além disso, não poderia me afastar do meu trabalho naquele final de semana.. Mas confesso que fiquei com água na boca.
Portal do Sertão - Algumas pessoas comentam que você tem uma visão ufano-internista no sentido de achar que Oeiras já lhe deu “régua e compasso” e que o resto pouco acrescenta. Seria esta a explicação para sua ausência nos Festivais de Pedro II e outros eventos importantes. O que você diz?
Stefano Ferreira - Jamais teria uma opinião tão limitada quanto essa. Na verdade não gostaria de ter ido só a Pedro II, mas a Parati, na FLIP, á Bienal do Livro de São Paulo, ao SALIPI, à feiras de arte em Londres, Festivais e mostras em Amisterdã, enfim, a todo bom festival, onde possa aprender, amadurecer idéias e, acima de tudo, desfrutar de arte. Aliás, se o INTERARTES voltar a acontecer esse ano, quero muito estar lá. Até por que, no caso do Piauí, cada Festival é uma história diferente e isso é o mais legal de tudo. Toda experiência acrescenta, aprendi isso muito cedo, quando comecei a dar aulas e nunca me furtarei de descobrir e provar do diferente, aproveitando o que julgo ser bom.
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