sexta-feira, 18 de maio de 2007

UM POUCO DE TORQUATO

Os textos de Torquato Neto, perpassam do bálsamo reflexivo interior à inquietude com o mundo e com as coisas.
Alma inquieta e transgressora, Torquato alivia e desperta.
Hoje quero que todos ouçam "três da madrugada".
Ah, na voz de Gal viu?

Três da madrugada

( Torquato Neto / Carlos Pinto )



Três da madrugada, quase nada
A cidade abandonada
E essa rua que não tem mais fim

Três da madrugada, quase nada
A cidade abandonada
E essa rua não tem mais nada de mim


Nada, noite, alta madrugada
Nessa cidade que me guarda
Que me mata de saudade
É sempre assim

Triste madrugada, tudo e nada
A mão fria, a mão gelada
Toca bem de leve em mim

Saiba: meu coração não vale nada
Pelas três da madrugada
Toda palavra calada nessa rua da cidade
Que não tem mais fim

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